Substâncias da memória
“Estas pinturas recentes reflectem variadas memórias colectáveis. As pinturas são difusas e quase fotográficas. Elas pretendem transmitir a essência do momento capturado - a vibração subtil da representação. As paisagens e as personagens representadas, pretendem ser tiradas de situações banais da vida.
Olhar sobre a escolha intuitiva do sujeito, usado no objecto da pintura, abre lugar às impressões dos elementos do espaço fisico, às emoções da natureza, à noção temporal dos dias. Pretendo com este conceito subjectivo e quase étereo representar a pintura como matéria, bruta e subtil, de forma a aproximar o espaço do nosso corpo fisico, à complexidade de uma certa substância divina.
Interessa-me que o aspecto representativo deste trabalho se transforme também, em certo sentido, numa linha abstractizante e, desta forma, o olhar se perca numa zona mais próxima da essência dos acontecimentos visuais, numa energia própria da pintura, do que simplesmente enquanto pintura na superfície da tela.”
Rogerio Silva
Novembro 2005
Olhar sobre a escolha intuitiva do sujeito, usado no objecto da pintura, abre lugar às impressões dos elementos do espaço fisico, às emoções da natureza, à noção temporal dos dias. Pretendo com este conceito subjectivo e quase étereo representar a pintura como matéria, bruta e subtil, de forma a aproximar o espaço do nosso corpo fisico, à complexidade de uma certa substância divina.
Interessa-me que o aspecto representativo deste trabalho se transforme também, em certo sentido, numa linha abstractizante e, desta forma, o olhar se perca numa zona mais próxima da essência dos acontecimentos visuais, numa energia própria da pintura, do que simplesmente enquanto pintura na superfície da tela.”
Rogerio Silva
Novembro 2005
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